O limiar da aceitação...
Ryuuou no Oshigoto! é uma das estreias da temporada em curso, cuja premissa de sua história é bem simples, por vezes boba na essência, mas coesa dentro daquilo que propõe à trazer. Conta-se que um jovem de dezesseis anos, chamado Kuzuryuu Yaichi, acabou de alcançar um importante título dentro do circuito profissional de Shogi da sua região. Contudo, antes da disputa que lhe outorgou tamanha primazia, ele se sentia muito cansado e estafado, e um garota que lhe ofereceu um copo com água é que lhe revigorou para tão importante momento.
No meio do seu cansaço, Yaichi acabou prometendo que faria o que esta garota bem desejasse, caso vencesse a disputa para o título que buscavas. Ele conquistou o que queria, mas esqueceu-se da menina e de sua promessa. Isto, claro, até vê-la em sua casa, recepcionando-o. Esta garota chama-se Hinatsuru Ai e, após percorrer boa parte do território japonês, chegou onde queria com um único objetivo, sendo este o de ter Yaichi como o seu mestre na fina arte do Shogi.
Neste ponto o anime já se mostra maluco o bastante, uma vez que a Ai tem apenas nove anos de idade e, ainda assim, atravessou quase toda a costa oeste japonesa para encontrar o Yaichi. Como se isso não bastasse, esta garotinha possui um dom quase único para o Shogi em si, o que acabou atraindo a atenção de seu jovem mestre. Embora um tanto maluco, pode-se dizer que o anime seguia bem "normal" até este ponto.
A pequena Ai e seu jovem mestre Yaichi. |
A cena citada no parágrafo acima exemplificou, na dosagem necessária, o grave problema que este anime mostrou possuir em seus dois episódios já exibidos. Sim, pois no capítulo transmitido na data deste post, o fanservice com jovens garotas continuou, mesmo que em menor intensidade do que foi registrado no episódio inaugural. Questões como colo, sorriso e carinho, que deixavam o Yaichi apreensivo e a Ai se remoendo de ciúmes (mesmo com tão pouca idade).
De toda a forma, esta obra não é exatamente ruim, porém não é possível sequer fingir que nada de errado ocorreu em seu início. A teoria diz, historicamente, que o anime deverá seguir assim até o seu final (sobre o fanservice mais do que desnecessário), mas a minha pessoa torce para que isto mude no decorrer de sua exibição. Ao menos, os pais da Ai apareceram (embora não sejam também muito certos dentro do universo desta obra).
E assim se segue...
"A inocência em pessoa, com direito a um grande dom..."
"A grande paixão pelo Shogi não tem limites..."
"Elas são boas amigas... Serão, no futuro..."
"O eterno rival..."
"Fofurice..."
"Os pais da Ai e uma missão para o terceiro episódio..."
Até a próxima!
[ made in Netoin! ]
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Mds, Então a mania de reclamar de fanservice não é algo criado dos últimos meses pra cá...
ResponderExcluirSaudações
ExcluirMania? Nada disso, nobre.
Particularmente, nada tenho contra fanservice. Mas quando o mesmo é exagerado, ou por vezes mal enfatizado/citado/colocado em uma obra, ponderá-lo como ponto negativo é a coisa mais normal de ocorrer.
Ah...
"Reclamar" de fanservice é algo que ocorre desde sempre, não sendo uma ação recente ou que tenha iniciado na década passada, por exemplo.
Até mais!