Em pauta!

sábado, novembro 07, 2015

Análises em Geral - parte #86: Xanadu e Shakugan no Shana...

A chamada da vez.
A esperança de toda uma espécie...

Durante a saga proposta por Shakugan no Shana III Final, anime este que encerrou a série além do sugestivo nome, a empreitada levada adiante pelo Torch Sakai Yuuji acabou sendo outra. Agora detentor de um grande e imensurável poder, o rapaz possuía a força equivalente a um Rei de Guze e, dados os conhecimentos adquiridos após longos treinamentos com a Flame Haze Shana (além das situações que acabou vivenciando ao longo das duas temporadas predecessoras), tal jovem tinha uma ideia em mente.

Sakai Yuuji planejava dar uma nova definição de vida para os Tomogaras (seres que se alimentavam do poder de existência emanado pelos humanos) e também aos ditos caçadores de tais, os Flame Hazes. A composição por detrás deste ideal se fazia valer, expressamente, da ação em acordar a Serpente do Festival e levá-la até a Terra onde, sob uma localidade muito conhecida em todo o anime, poderia despertar o poder máximo e criar Xanadu, o chamado mundo ideal para que os citados seres pudessem viver sem agredir a humanidade em si.

Para buscar concluir seu ideal, o jovem Yuuji teria de acabar eliminando muitas vidas, direta e indiretamente, tanto de Tomogaras quanto de Flame Hazes, chegando à incluir diversos humanos no processo. Tudo isto porque ele não queria admitir um sentimento, embora as suas ações tentassem disfarçar amplamente o mesmo. Em Shakugan no Shana muitos eventos esconderam os reias intuitos de quem os tenha articulados, ao mesmo passo que fizeram a mente de quem assistia à série pairar em diversos devaneios acerca disto.

A extensão do poder de existência.
Deixando o plot do anime mais de lado, o intuito do post passa à ser Xanadu. Um pouco de História se faz necessária aqui para melhor compreensão do todo. Segundo se faz constar, Xanadu foi a capital de um conquistador mongol na China. Graças à sua exuberante beleza e paisagem, a cidade ficou conhecida como "paraíso" após a visita de Marco Polo ao lugar, em torno de 1275dC (que comparou a mesma com outras duas cidades de similar exuberância). Além deste fator histórico, o texto de um filósofo chinês também conotou algo interessante sobre o termo em pauta, no qual Xanadu seria o mesmo que um mundo duplicado e assim tornado-se o paraíso.

Na configuração levada adiante em Shakugan no Shana, Xanadu seria uma cópia perfeita da Terra. Em tal mundo haveria uma abundância extrema do poder de existência (partindo-se aí o princípio de não mais precisar atacar os humanos) e que, além disso, o caminho para o dito mundo dos homens seria selado para todo o sempre. Havia uma característica à ser contemplada nisto, pois apenas uma localidade não seria anexada ao novo mundo criado, uma vez que a mesma seria usada como um tipo de base para tal finalidade (não podendo ser espelhada). Assistindo a série, amigo visitante, você poderá notar com facilidade outras circunstâncias em comum, no que tange à realidade e ao anime em si.

Interessante notar o quanto que diversos animes realmente usam, como fonte básica de seus enredos, eventos e até casualidades da História (não restrita ao Japão em si). Por mais que Shakugan no Shana III Final não tenha sido um verdadeiro primor e eficácia na forma de animação, ao menos soube instruir e levar adiante um ideal deveras interessante sobre paraíso. Tudo isso além de ter mostrado que, para chegar à tal objetivo, a paz não tinha como ser contemplada e/ou vivenciada.

E assim se segue...

Momentos...


"Sakai Yuuji contemplando o avanço de sua ideia..."


"O elo de ligação para Xanadu..."


"Quando a divindade aparece para outorgar a ação em si..."

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

2 comentários:

  1. Interessante, não conhecia de certa forma essa idealização sobre o Xanadu, comecei a ver o anime de Shakugan no Shana, mas não me chamou tanta atenção assim o inicio, pelo fato de ter uma coisinha repetida ali chamada Shana uma personagem que vi numa época da qual eu não estava com tanta paciência pra protagonistas desse tipo.
    Então deixei de lado, mas o a obra em si aparenta haver muitos pontos positivos .
    Talvez eu veja ele um dia kkkkk
    Mas me atrai bastante obras com teor religioso desde que seja um pesquisa bem feita e referência interessante.

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    Respostas
    1. Saudações


      Acredite, nobre, a idealização de Xanadu neste anime foi deveras interessante de ser apreciada.

      Além disso, fique tranquilo. A Shana, protagonista do anime, irá lhe conquistar aprazivelmente, hehe...


      Até mais!

      Excluir

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