O logo da obra... |
A chamada possui um valor especial e digno. Você deve se recordar, nobre visitante, de que Baby Steps foi um anime por diversas vezes citado e comentado aqui no NETOIN!. Muito embora a obra não seja da maior primazia em diversos campos, a mesma soube ser atrativa e competente, ao ponto de entregar justamente aquilo ao que tinha como compromisso. Desnecessário enfatizar que este anime terminou bem conceituado pela minha pessoa, embora existam ponderações e críticas também.
Com base nisto, uma opinião mais precisa de um fã da obra em pauta, em sua versão mangá, seria muito bem-vinda para criar um nivelador comum. Desta forma o jovem Hajimee, muito presente na rede social Twitter e no fórum Minna Suki!, foi convidado para realizar tal tarefa. Ele nunca teve um texto publicado em quaisquer blog ou site e, assim sendo, esta foi a sua estreia na área.
Tendo por base a apresentação feita é chegado o momento de você apreciar o post do listre convidado. Não deixe de opinar e, se a ideia de trazer mais pessoas para fazer posts especiais for de seu agrado, a mesma continuará (inclusive ideias e indicações serão bem recebidas sobre isto). Tenha uma boa leitura.
Especial - Falando de Baby Steps
por: Gabriel Meirelles
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Momento do saber... |
Já fica o aviso que esse é meu primeiro texto para um blog e que nem de longe escrevo bem como o Carlírio, mas ainda assim fica o convite para que lu leia o post mais abaixo, no qual espero bem sincero em todos os pontos possíveis.
Enredo...
A dupla principal na versão mangá... |
Sim, peguei um resumo bem pequeno da sinopse. É necessário dizer que Baby Steps é um anime de esporte, com diversos momentos explicando conceitos do desporto, técnicas e muito mais. Em alguns momentos, pode parecer que algumas coisas são meio fantasiosas (Iwasa em algumas de suas ações, por exemplo) e tem aqueles típicos clichês de mangás de esporte em que apelidos toscos são dados a habilidades normais, mas isso pouco acontece. Além disto, Baby Steps é diferente da maioria dos animes/mangás do gênero pelo simples fato de ser um esporte individual.
Normalmente os animes desta área falam sobre esportes em equipes, com grande variação dos personagens. Em Baby Steps o protagonista é o Eiichiro e apenas ele. Temos alguns momentos dos outros personagens, e muitos deles são muito importantes, mas o foco do mangá é o Eiichiro e seu crescimento, tanto como pessoa quanto como jogador. E essa evolução é feita com maestria, sem forçar as ações em nenhum momento. O Eiichiro sofre em todos os sentidos e em vários momentos, e isso rende momentos engraçados.
Como jogador de tênis na vida real, eu consegui me relacionar muito com algumas passagens do Ei-chan. Ele errando a bola ou batendo mal nela, por exemplo, é algo que acontece muito com quem joga principalmente no início, onde parece que é impossível fazê-la passar pro outro lado da rede (veja este gif). Outro ponto importante é como a personalidade do Ei-chan influencia, e muito, seu estilo de jogar. Enquanto antes ele anotava tudo das matérias escolares, agora ele anota tudo relacionado aos seus treinos, às técnicas, como tem que bater na bola, como seus oponentes jogam. Ele estuda o esporte, basicamente .
Algo que pode assustar algumas pessoas é como o tempo passa rápido em Baby Steps. Isso se deve ao fato de que o Eiichiro começa a jogar já com quinze anos. Até ele ter habilidade o suficiente pra jogar contra jogadores de nível médio, ao menos, demora um tempo. Isso é feito justamente pra não ficar muito forçado, como se ele começasse à treinar agora e daqui um mês já estivesse bem ranqueado no Japão, por exemplo.
Personagens...
Eles são simpáticos... |
Os oponentes, aliás, formam outro bom ponto do mangá. Normalmente somos introduzidos ao personagem, o que é normal, e então vamos às partidas. Não se vê nas partidas apenas o ponto de vista do protagonista, mas sim também a visão dos fatos pelo oponente. Com isso conseguimos perceber suas personalidades e muitas vezes o desenvolvimento deles dentro da partida. E depois que a partida acaba, eles não ficam com raiva do Eiichiro. Tirando um breve caso, após as partidas eles conversam normalmente entre si. Existe claro a rivalidade dentro da quadra, mas fora dela todos se relacionam, conversam normalmente, brincam um com o outro e seguem suas vidas
Agora falemos da Takasaki Natsu. Ela estuda no mesmo colégio do Eiichiro, sendo do mesmo ano e acaba conhecendo ele através dos seus famosos cadernos de estudo, quando ela está com dificuldade em alguma matéria. Após uma introdução onde ela se mostra atrapalhada, o protagonista vê a Natsu praticando no mesmo centro de treinamento que ele, e descobre que ela é uma das principais jogadoras do país em termos de tênis naquela faixa etária. A partir disto, os dois começam a se relacionar e tem uma amizade muito bem construída. Ela é bem atrapalhada, mas sempre tenta ajudar o seu novo amigo, embora de jeitos estranhos às vezes. Ela é bem instintiva, ao contrário do racional Eiichiro, o que rende alguns bons e divertidos momentos entre os dois. Esta personagem é extremamente importante para o crescimento do protagonista.
E então falemos do Egawa Takuma, que estuda também no mesmo colégio que o Eiichiro e a Natsu, mas é um ano mais velho e amigo de infância da moça. Ele é um prodígio no esporte, desde pequeno acumulando títulos e elogios, além de altas expectativas sobre seu rendimento e futuro no tênis. Um acontecimento a alguns anos desmotivou ele, que agora não se esforça tanto nas partidas e nos treinos. Isso leva a uma decaída nos seus rankings, mas mesmo assim ele continua bem prestigiado. O Takuma tem uma personalidade bem forte, além de um olhar que mete medo. Como já deve ter dado pra reparar, ele é bem diferente do Eiichiro, que se dedica muito em tudo.
Após um tempo treinando com o Eiichiro, o Takuma começa a se dedicar mais de novo. Ele é o mais próximo que temos a um rival típico de shounen nesse começo, já que ele é basicamente onde o Eiichiro quer chegar no momento. É possível reparar que ele tem uma quedinha pela Natsu, o que rende momentos divertidos. Mesmo bastante influenciado pelo Eiichiro, o Takuma é bem importante para o crescimento do protagonista na obra.
Outros personagens, como o Yukichi e vários membros do clube de tênis e da escola onde o citado trio estuda complementam e valorizam muito a o bra.
A adaptação para anime...
Um triste sentimento... |
A adaptação do roteiro foi razoavelmente bem feita. Admito que, ao ficar sabendo que se teria partes originais no anime, fiquei com medo. Mesmo sendo escritas pela autora do mangá, foi impossível eu não ficar pensando sobre o que mudariam ou acrescentariam. Felizmente não modificaram nada, apenas somaram algumas coisas pra acabar o anime em um ponto certo. Estes acréscimos em algumas partes foram até interessantes, já que serviram pra conhecermos mais o Eiichiro e a Natsu no colégio. Sobre as partes adaptadas, no fim achei que o pacing não ficou tão bom quanto no mangá. As coisas pareciam um pouco mais arrastadas em alguns momentos, o que pode ter incomodado alguns. Em geral, esse não é um fator que ficou ruim no anime.
A animação foi o ponto que mais me incomodou em toda a adaptação e que, até onde me consta, incomodou diversos leitores do mangá também. Sei que o design dos personagens no começo do mangá não é lá tão bom, mas o que fizeram no anime não soou legal também. A animação julguei muito inconstante. Em alguns momentos é boa (veja neste gif) mas muitas vezes (principalmente durante as partidas) ela perde o foco. Foram várias as ocasiões em que a bola parecia estar em baixíssima velocidade, mesmo sem o uso do efeito slow motion além de ocorrências estranhas quanto ao posicionamento da raquete e afins, que simplesmente me fizeram muito pensar. Mas ela passa no anime. Como pratico tênis digo que o anime pecou muito nestes pontos. Ao meu ver, em um anime de esporte, a animação deve ser a melhor possível e este não foi o caso de Baby Steps.
A trilha sonora julguei como bem mediana. A OST não é ruim, mas também não chega a ser boa. É simplesmente fixada no meio da tabela, literalmente. Começando pela abertura que, diferente do nobre Carlírio, eu não gosto tanto. Tanto em sua música quanto na sequência de animação dela. Para mim não fez sentido algum. Mesmo assim fiquei feliz ao ver que ela realmente combinou com o anime neste ponto, onde ninguém nada inventou. O encerramento é outro caso de curva mediana. Admito que normalmente nem escuto os encerramentos mais de uma vez, a não ser que eu goste muito delas e, infelizmente, Baby Steps também não me agradou muito nisto.
Sobre a atuação dos dubladores também achei bem medianas. A do Eiichiro ficou boa, admito, mas a da Natsu nem dava vontade de escutar. A do Takuma e dos demais personagens encaixaram bem e rapidamente me acostumei com elas. Colocando isso aqui só porque acho que é um ponto válido de citar, todavia.
Finalizando...
Ela está em quadra... |
Vou agradecer mais uma vez o Carlírio por
ter me convidado a fazer um guest post aqui.
E obrigado à você por ter lido o post na íntegra.
Espero que tenha gostado.
Tchau!
Acreditando em si próprio... |
[ made in NETOIN! ]
Conheça o jovem convidado, visitante...
Hajimee, como é melhor conhecido o nobre Gabriel, adora obras como Baby Steps. Mas engana-se você ao pensar que ele gosta apenas disto... |
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